A história do lugar onde vivo

A HISTÓRIA DO LUGAR ONDE VIVO

Sobre a história de Portão I, primeiro distrito de Santo Antônio da Patrulha (SAP), encontrei relatos que em 1940 o Sr. Ademar Martins Ramos foi indicado juntamente com Diumer Schnaider e Francisco Holmer, ambos engenheiros pela Secretaria de Estadual da Agricultura para realizarem uma demarcação de lotes(medindo entre 7 a 10 hectares cada um , terras da qual o Governo Estadual havia se apossado,a serem vendidos com a finalidade de povoar a comunidade do Portão.
No começo tinham poucas casas, uma delas servia de escola, na qual a dona da casa, dona Julinha “dava” aula para adultos e crianças. Havia também uma padaria, um açougue, para servir a comunidade. Na época havia um açude que servia para os animais beberem água. O mesmo açude foi chamado pelos moradores de “Poço da Era”, porque ao lado tinha um lugar chamado Era (local onde se trilhava feijão, trigo – a cavalo).
Essa comunidade era anteriormente denominada Campo dos Casais, por ser primeiramente habitada por 12 casais. Contam também que na época da ditadura as pessoas tinham o direito de ir e vir desde que informasse seu destino a um militar que ficava num referido “PORTÃO”.
Calcula-se hoje a sua localização entre KM 60 e 61 da RS 030.
Hoje a comunidade conta com uma Escola Estadual de Ensino Fundamental, uma Escola Municipal de Educação Infantil, mercado e pequenos comércios. Atualmente moram na localidade 279 famílias.

A história da minha vida.

HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Eu sou Cleusa Silveira de Souza, 43 anos, nasci no interior de Santo Antônio da Patrulha (SAP).
Vivi minha infância com meus pais, avós e irmãos. Sempre trabalhamos com agricultura. Em adulta, fui trabalhar como funcionária de escola, mas mesmo não sendo professora sinto a necessidade de evoluir profissionalmente, pois a convivência com crianças e adolescentes exige muito.
Como fui privilegiada com esse curso, não poderia deixar passar, pois a escola que trabalho é na zona rural, o que vem de encontro ao que espero do curso, que é incentivar os alunos da escola a valorizarem o lugar onde nasceram.

 

 

Educação do Campo